05/12/2010

CAEL Tema 1 - A actividade de grupo

Qualidade no Ensino e Aprendizagem em Cursos Online: Uma Teia de factores

O objectivo deste tema prendia-se com a análise de perspectivas sobre a qualidade em e-learning, no sentido de identificar questões e factores emergentes na respectiva avaliação. As competências foram estipuladas para clarificar conceitos correlacionados com a qualidade em e-learning e fazer o levantamento dos factores que determinam a qualidade de cursos online

1. O trabalho de grupo

Para a prossecução do objectivo da actividade, previa-se a leitura e a tradução dos artigos:
Penna, M. P. & Stara, V. (2008). Approaches to E-learning Quality Assessment.

Wisenberg, F. & Stacey, E. (2005). Reflections on Teaching and Learning Online: Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective.


Para levarmos a cabo o trabalho colaborativo, optou-se pelo espaço de uma Wiki que foi criada pela Mª João (http://cael2010.pbworks.com/w/page/31893955/Atividade-1) Aí se procedeu à selecção do artigo e à parte individual a traduzir. Optei pelo 2.º texto, pelas páginas 387-388 (conforme a imagem).    


A actividade colaborativa de tradução foi intensa, atestam-no quer os comentários na Wiki, quer os vários tópicos de discussão no Fórum da Actividade 1, plataforma Moodle, (por ex., o tópico Tradução ‘Reflections on Teaching and Learning Online’ contou com 50 participações). As intervenções dos colegas não se limitaram ao artigo seleccionado.


2. Contribuição individual

Como a minha formação de base se situa na área das línguas e literatura modernas, e profissionalmente no inglês, senti ter capacidades para intervir com frequência e de forma sustentada. Percebendo a finalidade da tarefa, não fiz questão em defender de forma acérrima determinada proposta que porventura se adequaria melhor ao contexto e à correcção linguística.

 

3. Considerações gerais

Pessoalmente, encaro como interessantes as actividades que exigem tradução, pelo facto de, por vezes, algumas expressões exigirem definições de conceitos inerentes ao e-learning (caso contrário não haveria motivo para direccionar energia para a tradução). Reconheço, não obstante, desde o início do curso, que há várias designações no âmbito do e-learning sem equivalência do inglês para o português, que dão azo não propriamente a diferentes interpretações, mas a expressões inexactas para o contexto. Deixo o exemplo da expressão “instructor”. “Instructor” não equivale a “professor” nem a “instrutor”. A questão foi levantada logo no 1.º semestre na UC de Comunicação Educacional, tendo sido aceite a sugestão do Professor Quintas-Mendes para “formador”. No artigo “Reflections on Teaching and Learning Online…” é utilizado 8 vezes o nome “instructor”; na tradução do artigo é usada 5 vezes a expressão instrutor(es) e apenas uma vez aquela que seria a expressão equivalente mais adequada -  formador. Houve outras discussões e recomendações feitas no fórum que não foram seguidas na tradução no ambiente da Wiki. Evidentemente, estas questões não criam obstáculos ao desenvolvimento das competências previstas para esta actividade. No entanto, há pelo menos uma ilação a retirar: o e-learning é um sistema recente, estando a dimensão da “Presença Social” consolidada é necessário trabalhar mais para a excelência, sobretudo ao nível da “Presença Cognitiva”.  

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